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EVENTOS

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Lição 6 - Deus: O Nosso Provedor

- Lição 6 -
06 de NOVEMBRO de 2016

Deus: o Nosso Provedor
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TEXTO ÁUREO 
"E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser." (Gn 26.2)
VERDADE PRÁTICA
Em tempos de crises financeiras não se volte às coisas deste mundo, mas busque a suficiência do Pai Celeste.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 26.3,4: A promessa de Deus em meio à crise
Terça - Gn 26.5: Obedecendo a voz de Deus e os seus preceitos em meio à crise
Quarta - Gn 26.19: Encontrando águas vivas em meio à crise
Quinta - Gn 26.21: Cavando poços em meio à crise
Sexta - Gn 26.22: A bênção do Senhor em meio à crise
Sábado - Gn 26.24: Em meio à crise não temas, confie em Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 26.1-6
1 - E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão; por isso, foi-se Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
2 - E apareceu-lhe o SENHOR e disse: Não desças ao Egito. Habita na terra que eu te disser;
3 - peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai.
4 - E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra,
5 - porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis.
6 - Assim, habitou Isaque em Gerar. 
OBJETIVO GERAL
Ressaltar  a suficiência divina em tempos de crise 
HINOS SUGERIDOS: 52, 385, 427 da Harpa Cristã
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I.      Apontar o porquê de Isaque ter descido ao Egito;
II.     Ressaltar  a crise que Isaque teve que enfrentar com seus vizinhos;
III.    Explicar porque é preciso "cavar poços" em tempos de crise. 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na lição de hoje estudaremos a respeito da ida de Isaque para o Egito e as crises que o filho da promessa teve que enfrentar ali. Deus tinha feito uma promessa a Abraão e seus descendentes, mas isso, não significava que eles não enfrentariam obstáculos e crises. Isaque também teve que enfrentar a tensão da esterilidade de sua esposa. 
Enfrentou a crise da falta de alimentos e de água; além de vizinhos invejosos e perversos. Mesmo enfrentando problemas com seus vizinhos, Isaque não deixou de trabalhar, de investir e crer na provisão divina. Seus inimigos, por diversas vezes entulharam seus poços, mas ele continuou crendo. A fé fez com que ele cavasse vários poços.  Em tudo Isaque pode ver a suficiência divina. Se você está atravessando uma crise, seja ela financeira, familiar, ministerial ou espiritual; não desista! Continue "cavando seus poços"; trabalhando e crendo.  Pois você também verá a provisão de Deus. 
INTRODUÇÃO
Na lição de hoje veremos, que assim como no tempo de Abraão, a terra estava enfrentando novamente um período de escassez. Então Isaque, o filho da promessa, foi buscar pastagem no território de Abimeleque, perto da fronteira com o Egito. Porém, Deus apareceu ao seu servo e disse-lhe que não deveria descer ao Egito. O Senhor também renovou-lhe as promessas dadas a Abraão. Canaã deveria ser a casa de Isaque e não o Egito. Canaã celestial é a nossa casa, estamos indo para lá. Por isso não se deixe seduzir pelas riquezas deste mundo.

PONTO CENTRAL
Em meio às crises o crente pode ver a suficiência divina. 
I - ISAQUE VAI PARA GERAR POR CAUSA DA FOME
1. A intenção de Isaque.
A decisão de descer ao Egito parecia ser a melhor opção. Em tempos de fome e escassez, as pessoas tendem a tomar decisões que envolvem mudança. Querem mudar de localidade, de país, de emprego, tentando escapar da crise. Não existe nada de errado em querer mudar e livrar-se das dificuldades. Porém, toda mudança deve ser feita com a orientação de Deus. Nunca tome decisões sem antes orar e consultar ao Senhor. Ouça a voz do Pai Celeste. Temos um Deus que fala e que tem prazer em nos orientar. Ele não nos quer andando de um lado para o outro sem direção.
- Isaque estava a peregrinar na terra de Canaã quando sobreveio um grande fome na Terra, similar àquela que havia sido vivida por Abraão logo no início de sua peregrinação em Canaã e Isaque, então, foi até a terra dos filisteus, em Gerar (Gn.26:1).
- O Senhor, então, aparece a Isaque e lhe manda que não fosse ao Egito, mas que deveria habitar em Canaã, prometendo que, se peregrinasse naquela terra, o Senhor seria com o patriarca, pois daria aquela terra à sua descendência (Gn.26:1-4).
 - Em mais uma adversidade vivida por Isaque temos uma aparição do Senhor ao patriarca, a primeira registrada nas Escrituras Sagradas. Em meio às dificuldades, se não deixarmos a oração, teremos oportunidade de vivenciar uma maior intimidade com o Senhor. Os “herdeiros conforme a promessa” crescem espiritualmente nos momentos de tribulação. Como diz a poetisa sacra Frida Vingren (1891-1940): “Quando aqui as flores já fenecem, as do céu começam a brilhar. Quando as esperanças desvanecem, o aflito crente vai orar; os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação e, do céu, as lindas melodias se ouviram na escuridão” (terceira estrofe do hino 126 da Harpa Cristã).
2. Promessas em tempos de crises.
Havia fome na terra. A crise estava instalada, mas os céus não estavam e não estarão jamais em crise. O Senhor apareceu a Isaque e  renovou-lhe as promessas que haviam sido feitas ao seu pai. Mesmo em tempos de escassez, o filho da promessa ouve a voz de Deus que lhe assegura: "Serei contigo e te abençoarei" (Gn 26.3). O Deus de Isaque é o nosso Deus. Ele não mudou e também deseja abençoar sua vida. Não importa se um país está em meio a uma crise política e econômica. Para Deus não existem impossíveis.
- Isaque é, portanto, o primeiro herdeiro conforme a promessa (Cf.Gl.3:29), o primeiro a nascer já debaixo da aliança firmada entre Deus e Abrão (Gn.15:18), marcado pela circuncisão (Gn.17:1-14), tanto que a contagem dos quatrocentos anos para que se começasse a formar a nação de Israel inicia com seu nascimento (Cf. Gn.15:13) assim como é Isaque o primeiro descendente de Abraão a ser circuncidado ao oitavo dia de nascido (Gn.21:4).
 3. A obediência de Isaque.
Assim como seu pai, Isaque era obediente. Se Deus estava dizendo que não era para descer ao Egito, ele obedeceu. A obediência a Deus nos faz prosperar, mesmo em tempos de crises. As escolhas erradas e a desobediência geram maldição (Dt 29.21). Se você deseja contar com a provisão divina até chegar à Canaã Celestial, seja obediente. Não se importe com o que as pessoas dizem a seu respeito; obedeça a Deus.
- Isaque cumpriu a vontade do Senhor e Lhe obedeceu, habitando em Gerar (Gn.26:6), apesar de ser um local onde já haviam ocorrido conflitos entre os filisteus e o seu pai Abraão.
- Obedecer é melhor que sacrificar e Isaque optou, uma vez mais, pela obediência. Assim também devemos agir. Ser obedientes à voz do Senhor, ainda que as circunstâncias pareçam ser desarrazoadas  e nossa experiência nos mostre que, em seguir a voz de Deus, teremos problemas. O importante, porém, é estarmos no centro da vontade de Deus, pois, assim fazendo, temos a certeza da vitória. Quem crê que Deus é provedor, não pode sair do centro da Sua vontade.  
SÍNTESE DO TÓPICO I
Fugindo da fome, Isaque tenciona descer ao Egito, acreditando que essa era a saída para a crise, contudo não era. Fugindo da fome, Isaque tenciona descer ao Egito, acreditando que essa era a saída para a crise, contudo não era. 
SUBSÍDIO BÍBLICO TEOLÓGICO
O concerto de Deus com Isaque
Deus procurou estabelecer o concerto abraâmico com cada geração seguinte, a partir de Isaque, filho de Abraão' (Gn 17.21). Noutras palavras, não bastava que Isaque tivesse por pai a Abraão; ele, também, precisava aceitar pela fé as promessas de Deus. Somente então é que Deus diria: 'Eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente' (Gn 26.24). Durante os vinte primeiros anos do seu casamento, Isaque e Rebeca não tiveram filhos.
Rebeca permaneceu estéril até que Isaque orou ao Senhor, pedindo que sua esposa concebesse. Esse fato demonstra que o cumprimento do concerto não se dá por meios naturais, mas somente pela ação graciosa de Deus, em resposta à oração e busca da sua face. Isaque tinha de ser obediente para continuar a receber as bênçãos do concerto. Quando uma fome assolou a terra de Canaã, por exemplo, Deus proibiu Isaque de descer ao Egito, e o mandou ficar onde estava. Se obedecesse a Deus, teria a promessa divina: [...] confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai' (Gn 26.3)" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).
CONHEÇA MAIS
Fome
Uma condição de extrema escassez de comida. A história bíblica menciona vários casos de fome durante os dias de Abraão (Gn 12.10), Isaque (Gn 26.1), José (Gn 41.56,57), Elimeleque e Noemi (Rt 1.1), Davi (2 Sm 21.1), Elias (1 Rs 18.2), Eliseu (2 Rs 6.25) e do cerco final de Jerusalém (2 Rs 25.3). Em seu sermão do monte das Oliveiras, o Senhor Jesus predisse que haverá fome durante o período de tribulação no final dos tempos (Mt 24.7), e o Apocalipse faz alusão à fome que virá sobre a Grande Babilônia (Ap 18.8)." Para conhecer mais leia, Dicionário Bíblico Wycliffe CPAD, p.815
II - CRISE COM OS VIZINHOS
1. Crise em Gerar.
Depois de ouvir a voz de Deus dizendo-lhe para não descer ao Egito, Isaque se estabeleceu em Gerar. Os homens daquele lugar se encantaram com a beleza de Rebeca (Gn 26.7), e perguntaram a Isaque quem era ela. Com medo de ser morto, Isaque disse que ela era sua irmã (Gn 26.7). A atitude de Isaque foi semelhante à de seu pai (Gn 12.13).  Parece que a confiança que Isaque tinha em Deus falhou nesse momento. Isso nos mostra que somos humanos, imperfeitos. Estamos sujeitos a errar nos momentos de crises. Isaque errou. Abimeleque  mostrou a Isaque o perigo que ele havia corrido, pois qualquer um daquele lugar poderia ter tomado Rebeca como mulher, cometendo um grande delito.
 2. Isaque semeou em Gerar.
Isaque semeou em sua terra até mesmo em tempos de fome, tendo que lidar com a inveja de seus vizinhos (Gn 26.12).  Semear envolve esforço, fé, e Isaque fez sua parte. Muitos querem prosperar, mas não querem semear no Reino de Deus. Pessoas que já não dão seus dízimos nem suas ofertas, mas querem colher. Mesmo em tempos de crise econômica, não deixe de semear, pois ao seu tempo você colherá. Deus abençoou as sementes de Isaque e a colheita foi farta (Gn 26.12).
- Apesar deste deslize moral, Isaque, confiando em Deus, plantou em Gerar, apesar da seca existente e o Senhor o abençoou, de modo que colheu cem medidas de cada plantada, uma produtividade imensa que fez com que Isaque obtivesse um grande enriquecimento, que trouxe, como consequência, a inveja dos filisteus (Gn.26:12-14).
 3. A inveja dos vizinhos.
Os filisteus, ao verem a prosperidade de Isaque, o invejaram. Muitas pessoas não suportam ver a prosperidade alheia. A Palavra de Deus nos ensina que a inveja é a podridão dos ossos: "O coração com saúde é a vida da carne, mas a inveja é a podridão dos ossos" (Pv 14.30). O crente não pode se deixa levar pela inveja e pela maldade. Isaque teve de lidar com a  maldade e a inveja de seus vizinhos. Mas, em meio ao ódio e a inveja, ele sempre demonstrou uma atitude correta. Não queira vingar-se dos invejosos. Coloque tudo diante do Senhor e aja como um servo do Senhor.
- Temos aqui uma outra lição muito importante: a bênção de Deus sobre os “herdeiros conforme a promessa”, decorrentes da obediência e comunhão com o Senhor, desperta a inveja dos incrédulos. A bênção de Deus é que enriquece e Ele não acrescenta dores (Pv.10:22), mas isto não significa que não venhamos a sofrer com a inveja dos ímpios, pois, no mundo, temos aflições (Ec.4:4; Jo.16:33).
- Neste mundo em que vivemos, devemos estar prontos para enfrentar os invejosos quando formos abençoados pelo Senhor, inclusive no aspecto econômico-financeiro, quando a prosperidade for resultado da conjugação da bênção divina com o nosso trabalho e dedicação. Deus não acrescenta dores, mas o próprio Senhor Jesus foi claro ao dizer que teríamos aflições neste mundo bem assim o apóstolo Paulo ter dito que temos de ter paz com todos os homens enquanto isto depender de nós (Rm.12:18), prova de que nem sempre isto está ao nosso alcance, até porque vivemos em contínua batalha contra as hostes espirituais da maldade (Ef.6:11-13).
- Por causa da inveja, os filisteus entulharam e encheram de terra todos os poços que haviam sido cavados por Abraão (Gn.26:15), tendo, também, Abimeleque pessoalmente mandado que Isaque se retirasse de Gerar (Gn.26:16). 
SÍNTESE DO TÓPICO II
Isaque teve que enfrentar uma crise com seus vizinhos 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
Deus manteve sua promessa de abençoar Isaque. Os vizinhos filisteus ficaram enciumados porque tudo que Isaque fazia parecia dar certo, e assim tentaram livrar-se dele. A inveja é uma força divisória, potente o suficiente para despedaçar a mais poderosa nação ou os amigos mais íntimos. 
A desolada área de Gerar estava localizada na extremidade de um deserto. A água era tão preciosa quanto o ouro. Se  alguém cavasse um poço, estava reivindicando aquela terra. Alguns poços possuíam trancas para que os ladrões não roubassem água. Encher o poço de água com sujeira era um ato de guerra, e também considerado um dos crimes mais sérios que poderiam existir. Isaque tinha razão em revidar quando os filisteus arruinaram seus poços, mas ele escolheu manter a paz. Ao final, os filisteus o respeitaram por sua paciência" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p. 26). 
III - CAVANDO POÇOS EM TEMPOS DE CRISE
1. Isaque usa os poços de Abraão.
A água nessa região era escassa, por isso, tinha um grande valor, pois era essencial para a agricultura, para o rebanho e para as famílias. Ter um poço d'água era como ter um poço de petróleo ou uma mina de ouro. Isaque, a princípio, utiliza os poços que foram cavados por seu pai e que os filisteus haviam tapado (Gn 26.18). Logo os pastores daquela região contenderam com os pastores de Isaque, reivindicando aquelas águas.
- Isaque não questionou a ordem de Abimeleque, nem se vingou do gesto dos filisteus de entulharem e encherem de terra os poços que haviam sido cavados por seu pai Abraão, embora pudesse fazê-lo, já que tinha pleno conhecimento do pacto que havia sido firmado entre seu pai e o rei de Gerar a respeito (Cf. Gn.21:22-34).
- Isaque confiava em Deus e sabia que d’Ele somente é a vingança (Dt.32:25; Rm.12:19; Hb.10:30). Sabia que sua prosperidade fora bênção de Deus e que o Senhor, que é fiel, prometera abençoá-lo e, por isso, ante a ordem de Abimeleque, muda-se para o vale de Gerar (Gn.26:17). Por isso, Alexandre Maclaren bem fez ao chamar Isaque de “o primeiro apóstolo da paz a qualquer preço”.
- Nos dias em que vivemos, muitos dos que cristãos se dizem ser estão a fazer parte do grupo daqueles que “não levam desaforo para casa”. Não confiam em Deus e tentam, pela força do seu próprio braço, fazer valer os seus direitos, as suas razões. Que tal fazermos como Isaque?
- O servo de Deus deve buscar sempre a paz, pois é imitador de Cristo, o Príncipe da Paz, tem a paz do Senhor Jesus, uma paz diferente da do mundo (Jo.14:27). Uma característica dos discípulos de Cristo é o fato de serem pacificadores (Mt.5:9).
- No vale de Gerar, Isaque toma uma importante medida: repete os atos de seu pai Abraão. Cavou os poços d’água que seu pai havia cavado e que haviam sido tapados depois da morte de seu pai, dando, inclusive, os mesmos nomes que seu pai lhes havia dado (Gn.26:18).
- Isaque dá-nos uma grande lição a respeito da manutenção da tradição, daquilo que foi feito pelos nossos pais e que não conflita com a Palavra de Deus. Vivemos dias em que as pessoas querem “inovações”, “novidades”, mas Isaque, sabendo que seu pai tinha pacto com Deus, procurou seguir os mesmos caminhos tomados pelo velho Abraão e que haviam sido confirmados pelo Senhor. Que bom quando seguimos os passos dos homens bons que nos antecederam, passos que são confirmados pelo Senhor (Sl.37:23). Por isso, o apóstolo Pedro nos convida a seguirmos os passos do Senhor Jesus (I Pe.2:21), como também o salmista orienta os jovens a observar o seu caminho conforme a Palavra do Senhor (Sl.119:9). Temos feito isto?
 2. O poço de Eseque.
Isaque não se intimida com a oposição de seus vizinhos, e cava outro poço. Porém, mais uma vez os pastores de Gerar contendem, dizendo que a água era deles. Isaque dá ao poço o nome de Eseque, que significa contenda.  Isaque não queria contender com os homens de Gerar. Suas atitudes demonstram seu temperamento manso. Mansidão é uma das qualidades do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22). Contudo, ser manso não é ser covarde ou passivo.  Ser manso é ser controlado, guiado pelo Espírito Santo.
 3. O poço de Sitna.
Isaque não desiste dos seus poços. Ele cava outro poço e mais uma vez é bem-sucedido, pois Deus o estava abençoando. Quando o Senhor está conosco e decide nos abençoar, ninguém pode nos impedir. Os vizinhos de Isaque mais uma vez reivindicam aquelas águas. Então o poço foi chamado de Sitna, inimizade. A inveja gera contenda e inimizades. A Palavra de Deus nos exorta a evitar as contendas: "E ao servo do Senhor não convém contender, mas, sim, ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor" (2 Tm 2.24).
Abimeleque deve ter ficado impressionado com as atitudes de Isaque e com sua força e prosperidade. Ele foi até Isaque com mais dois amigos, Ausate e Ficol, e publicamente reconhece que Deus estava com Isaque (Gn 26.26-28). Isaque, diplomaticamente, prepara um banquete para aqueles homens, selando assim um acordo de paz.
- Isaque, mostrando sua confiança em Deus, diante da contenda surgida, abandona este poço e cava outro, ali também encontrando água. Entretanto, os pastores de Gerar voltaram a contender, querendo também para si este outro poço, que recebeu o nome de “Sitna”, cujo significado é inimizade. Vemos que a continuação de uma contenda se transforma em inimizade, motivo pelo qual devemos sempre fugir das contendas, inclusive das contendas de palavras (I Tm.6:4; II Tm.2:14), pois contenda gera inimizade e não podemos ser inimigos de pessoa alguma sobre a face da Terra (o que não impede que alguém seja nosso inimigo).
- Uma vez mais, Isaque não partiu para a violência. Resignadamente, foi cavar outro poço e, desta feita, não houve contenda por causa deste poço e, por isso, chamou o seu nome de “Reobote”, cujo significado é “alargamento”, porque esta ausência de conflito foi vista por Isaque como sendo uma providência divina e uma confirmação do seu crescimento na terra que estava prometida à sua semente (Gn.26:22).
- Isaque soube esperar no Senhor e foi recompensado por isso. Tinha plena consciência que a vida sobre a face da Terra é cheia de percalços, aflições, injustiças e lutas, mas isto não pode nos desanimar de permanecer obedecendo a Deus. Apesar dos conflitos com os filisteus, Isaque continuou a obedecer ao Senhor e a confiar n’Ele e o resultado é que obteve crescimento e, após algumas lutas, um momento de paz.
- Quando nos desprendemos das coisas materiais, quando mantemos a nossa comunhão com Deus, somos, realmente, “benditos do Senhor” e, desta forma, faremos com que as pessoas glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus. É este o verdadeiro papel do cristão, segundo nos ensina o Senhor Jesus, o de ser sal da terra e luz do mundo (Mt.5:13-16). Temos correspondido a este papel? Não é à toa que Alexandre Maclaren tenha dito que Isaque era um cristão por excelência antes do tempo.
- Que Deus nos permita entender, como Isaque entendeu, o significado de Ele ser o nosso Provedor e que possamos, desta maneira, levar os homens a glorificar o nosso Pai que está nos céus.
- Quando nos desprendemos das coisas materiais, quando mantemos a nossa comunhão com Deus, somos, realmente, “benditos do Senhor” e, desta forma, faremos com que as pessoas glorifiquem ao nosso Pai que está nos céus. É este o verdadeiro papel do cristão, segundo nos ensina o Senhor Jesus, o de ser sal da terra e luz do mundo (Mt.5:13-16). Temos correspondido a este papel? Não é à toa que Alexandre Maclaren tenha dito que Isaque era um cristão por excelência antes do tempo.
- Que Deus nos permita entender, como Isaque entendeu, o significado de Ele ser o nosso Provedor e que possamos, desta maneira, levar os homens a glorificar o nosso Pai que está nos céus. 
SÍNTESE DO TÓPICO III
Mesmo enfrentando crises, Isaque continuou cavando seus poços. 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO
"Por três vezes Isaque e seus homens cavaram novos poços. Quando as duas primeiras disputas surgiram, Isaque partiu. Finalmente, houve espaço suficiente para todos. Ao invés de dar início a um grande conflito, Isaque comprometeu-se com  a paz. Você estaria disposto a abandonar uma importante posição ou possessão valiosa para manter a paz? Peça a Deus sabedoria para saber quando se retirar e quando ficar e lutar.
Com seus inimigos tentando fazer um tratado de paz, Isaque foi rápido em responder, tomando a oportunidade uma celebração" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, p.27). 
CONCLUSÃO
Isaque é um exemplo de homem obediente a Deus, humilde, gentil e manso. Não ter ido para o Egito foi um ato de obediência e fé. Ele mostrou confiar na provisão divina, mesmo em tempos de escassez. Isaque confiou em Deus, fez a sua parte, semeou a terra, cavou poços e experimentou a bênção e o milagre em sua vida. 
PARA REFLETIR
A respeito de Deus, nosso provedor, responda:
1. Para fugir da fome para onde Isaque pretendia ir?
Ele pretendia descer ao Egito.
2. Segundo a lição, as escolhas erradas e a desobediência geram o que?
As escolhas erradas e a desobediência geram maldição (Dt 29.21).
3. O que Isaque fez com medo dos habitantes de Gerar?
Ele mentiu dizendo que Rebeca era sua irmã.
4. O que envolve o semear?
Semear envolve esforço e fé.
5. Cite o nome de dois poços de Isaque e o seu significado.

Eseque (significa contenda) e Sitna (inimizade).

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