Lição 4
23 de Outubro de
2016
A Provisão de Deus
TEXTO ÁUREO
"E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto,
meu filho. Assim, caminharam ambos juntos." (Gn 22.8)
VERDADE PRÁTICA
A declaração de Abraão se cumpriu plenamente quando Cristo morreu na
cruz para perdão dos nossos pecados.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 22.3: A obediência de Abraão e a
provisão no monte do sacrifício
Terça - Gn 22.6: Um altar
é erguido no monte do sacrifício
Quarta - Hb 11.18: A fé do
patriarca e a provisão no monte do sacrifício
Quinta - Gn 22.9: A obediência do filho e a
provisão no monte do sacrifício
Sexta - Gn 22.13,14: O
cordeiro substituto no monte do sacrifício
Sábado - Gn 22.17: A bênção de Deus no monte
do sacrifício
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE
Gênesis 22.1-3
1 - E aconteceu, depois destas coisas, que tentou Deus a Abraão e
disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
2 - E disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem
amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma das
montanhas, que eu te direi.
3 - Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e albardou o seu
jumento, e tomou consigo dois de seus moços e Isaque, seu filho; e fendeu lenha
para o holocausto, e levantou-se, e foi ao lugar que Deus lhe dissera.
OBJETIVO GERAL
Ressaltar a provisão de Deus no monte do sacrifício.
HINOS SUGERIDOS:
57, 140, 306 da Harpa Cristã
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos
referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o
objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.
I. Mostrar que é necessário ter fé para subir ao
monte do sacrifício;
II. Compreender que a fé de Abraão o fez vencer a provação no monte do sacrifício;
III. Explicar que Jesus é o Cordeiro de Deus que subiu ao monte do sacrifício por amor
a nós.
INTERAGINDO COM O
PROFESSOR
Prezado professor,
estudaremos a respeito da prova mais difícil enfrentada pelo patriarca Abraão.
Ele durante anos enfrentou a crise da esterilidade de sua esposa e teve que
esperar anos até que se cumprisse a promessa do seu herdeiro. O Deus que lhe
deu de forma milagrosa um filho, seu único herdeiro, pede para que esse filho
seja oferecido em sacrifício. Isso nos mostra que embora o Senhor nos ame, Ele
também nos prova. Abraão foi provado e revelou o quanto amava a Deus. O Senhor
era mais importante para ele do que o seu Isaque. Nunca permita que nada ocupe
o lugar de Deus em seu coração.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
Nesta lição, estudaremos a respeito do teste mais difícil que Abraão
poderia experimentar. Veremos também que Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus,
morreu em nosso lugar para a nossa salvação. Deus estava provando a fé de
Abraão, bem como o seu amor e fidelidade. Em meio à provação, Abraão não
duvidou do poder sustentador de Jeová-Jirê, o Deus que provê. O Senhor pediu
que Abraão sacrificasse o seu único filho, o filho da promessa. Pela fé, Abraão
obedeceu à ordem de Deus indo ao lugar do sacrifício com seu filho Isaque.[Comentário: Certa noite, o
Senhor ordenou a Abraão: “Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque,
a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; e oferece-o ali em holocausto sobre uma
das montanhas, que eu te direi” (Gn 22.2). Na manhã seguinte, ainda de
madrugada, o patriarca conduziu o filho amado ao sacrifício supremo. O
patriarca, todavia, tinha absoluta certeza de que retornaria do Moriá com o
filho, pois aos servos ordenou claramente: “Ficai-vos aqui com o jumento, e
eu e o moço iremos até ali; e, havendo adorado, tornaremos a vós” (Gn 22.5;
Hb 11.17-19). Por que Deus pediu a Abraão que sacrificasse seu filho, tendo o
próprio Deus condenado o sacrifício humano em Levítico 18 e 20? Esse foi um
pedido impressionante porque Isaque era o seu filho da promessa. Como Abraão
respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte, Abraão começou a sua
jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho Isaque e com a lenha para
o holocausto. Sua obediência inquestionável ao comando aparentemente confuso de
Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos deixou um exemplo de como devemos
glorificá-lO. Abraão confiou no amor e no poder de Deus de tal maneira que
voluntariamente obedeceu, crendo que o Senhor ressuscitaria Isaque dentre os
mortos (Hb 11.17-19). Isto está implícito no fato de que, embora Abraão pretendesse
matar Isaque, ele disse aos seus servos: “eu e o rapaz [nós]iremos
até lá e, havendo adorado, voltaremos para junto de vós” (Gn 22.5), e de
fato, Deus não estava interessado em que Abraão viesse de fato a matar o seu
filho, nem era esse o seu plano. O fato de o anjo do Senhor ter impedido que
Abraão matasse Isaque (Gn 22.12) revela isso. O propósito de Deus foi provar a
fé de Abraão, com o pedido de que entregasse completamente aquele seu único
filho a Deus. O anjo do Senhor declarou que era a disposição de Abraão de
entregar o seu filho, e não o ato de realmente matá-lo que satisfez as
expectativas de Deus com respeito a Abraão. Deus disse explicitamente: “Não
estendas a mão sobre o rapaz… pois agora sei que temes a Deus, porquanto não me
negaste o filho, o teu único filho” (Gn 22.12). Não há dúvida de que o
Senhor queria provar a fé do patriarca. Todavia, era sua intenção também levar
o jovem Isaque a um encontro pessoal e fortemente experimental com o Deus de
seu pai. A primeira lição que Isaque aprende é que Deus proverá todas as coisas
(Gn 22.8). Por isso, deita-se e deixa-se amarrar pelo pai ao altar do
holocausto (Gn 22.9). No momento certo, o Senhor haveria de intervir, como de
fato interveio. Deus tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele
cumpre suas promessas. O Deus de Abraão seria também o Deus de Isaque. No
caminho para Moriá (1), Isaque pergunta: Meu
pai, eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
Abraão responde-lhe: “Deus proverá”. Chegaram ao local determinado e prepararam
o altar, então Abraão contou a Isaque todas as coisas e o amarrou para ser
sacrificado e ao levantar o cutelo para imolá-lo, Deus impediu Abraão de
sacrificar Isaque e providenciou um cordeiro para isso. Isaque, o filho da
promessa, agiu em obediência ao seu pai em se tornar o sacrifício (v.9); Jesus
orou: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber,
faça-se a tua vontade” (Mt 26.37) - Isaque é “padrão”, “ilustração”,
“exemplo” ou “tipo”. de Cristo - o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão
prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de Jesus.] Dito isto, vamos pensar
maduramente a fé cristã?
(1)Acredita-se que o monte Moriá seja a mesma colina em
Jerusalém onde Salomão construiu a casa do Senhor; onde Deus apareceu a Davi,
pai de Salomão; Davi preparou a eira (o lugar) que pertenceu a Araúna, o
jebuseu, para a construção do Templo do Senhor por seu filho, segundo prometeu.
Atualmente, é o local onde está a Mesquita de Omar, sobre a Cúpula da Rocha, de
onde os muçulmanos acreditam teria sido o lugar de partida da Al Miraaj (viagem
aos céus realizada pelo profeta Maomé) e permanece hoje como um templo da fé
islâmica.
PONTO CENTRAL
Pela fé Abraão pôde
ver a provisão de Deus no monte do sacrifício.
1. Abraão é provado. Abraão faz
parte da galeria dos heróis da fé (Hb 11). Ele é conhecido como o "pai da
fé". A prova a que Abraão fora submetido parece um paradoxo diante do Deus
amoroso, justo e que jamais aceitaria um sacrifício humano. Deus pediu a Abraão
algo fora do comum, visto que sacrifícios humanos eram praticados nas religiões
pagãs. Mas o desafio foi feito e Abraão teria de provar sua lealdade e seu amor
ao Senhor. Em outras ocasiões Abraão falhou como homem e desobedeceu a Deus,
mas Ele não o abandonou. O Senhor via em Abraão qualidades que eram superiores
às suas fraquezas. E o patriarca precisava aprender a depender de Deus. As
dificuldades e provações fizeram com que Abraão desenvolvesse uma intimidade
maior com o Senhor. Abraão já havia experimentado alguns momentos de frustração
e amargura que lhe fizeram avaliar melhor suas decisões para com Deus. [Comentário: A pergunta sobre
por que Deus faz as coisas quando já sabe o resultado é uma que pode ser feita
sobre várias situações. Por que Deus criou Satanás sabendo que ele iria se
rebelar? Por que Deus disse a Adão e Eva para não comerem da Árvore sabendo que
eles iriam desobedecer? Por que Deus criou os anjos sabendo que muitos iriam se
voltar contra Ele? Uma resposta a todas essas perguntas é a mesma resposta à
pergunta sobre Isaque e Abraão. O plano soberano e divino de Deus é perfeito e
Ele vai executá-lO de acordo com a Sua perfeita vontade e no devido tempo, de
uma forma que O glorificará. “O SENHOR dos Exércitos jurou, dizendo: Como
pensei, assim sucederá, e como determinei, assim se efetuará” (Isaías
14.24). “Por amor de mim, por amor de mim o farei, porque, como seria
profanado o meu nome? E a minha glória não a darei a outrem” (Isaías 48.11)https://gotquestions.org/Portugues/Abraao-Isaque.html. Ora, as provações não
são instrumentos de medida para se mensurar a fé daqueles que professam a
Cristo, antes tem o fito de ‘redundar’ em louvor, glória e honra na revelação
de Cristo "Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque,
quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos
que o amam" (Tg 1.12). Ou seja, a provação é conforme o propósito e
segundo o conselho da vontade de Deus, ‘a fim de sermos para louvor da sua
glória’ ( Ef 1:11 -12). Abraão foi chamado por Deus para louvor de sua
glória! ]
2. No limite da capacidade humana. O apóstolo
Paulo, escrevendo aos coríntios, declarou: "Não veio sobre vós tentação,
senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do que podeis;
antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar"
(1 Co 10.13). A prova a que Abraão fora submetido fez com ele chegasse ao
máximo da sua capacidade espiritual e emocional. [Comentário: Abraão tinha
obedecido a Deus muitas vezes em sua caminhada com Ele, mas nenhum teste
poderia ter sido mais severo do que o de Gênesis 22. Deus comandou: “Toma
agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de
Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi”
(Gênesis 22.2). Esse foi um pedido impressionante porque Isaque era o seu filho
da promessa. Como Abraão respondeu? Com obediência imediata; na manhã seguinte,
Abraão começou a sua jornada com dois servos, um jumento, seu amado filho
Isaque e com a lenha para o holocausto. Sua obediência inquestionável ao
comando aparentemente confuso de Deus deu a Deus a glória que Ele merece e nos
deixou um exemplo de como devemos glorificá-lO. Quando obedecemos da mesma
forma que Abraão, confiando que o plano de Deus é o melhor possível, nós
elevamos Seus atributos e O louvamos por eles. A obediência de Abraão à face de
um comando tão difícil exaltou o amor soberano de Deus, Sua bondade, o fato de
que Ele é digno de confiança, e nos deixou um exemplo a seguir. Sua fé no Deus
que ele passou a conhecer e amar colocou Abraão na lista de heróis da fé em
Hebreus 11https://gotquestions.org/Portugues/Abraao-Isaque.html.]
3. Um pedido difícil. O pedido de Deus
parecia ser ilógico, impróprio, irracional e impossível de ser aceito. Deus
havia pedido, em holocausto, o seu único filho, "o filho da
promessa". Tem-se a impressão de que Deus estava pedindo a devolução de
algo que dera ao seu amigo. Abraão, entretanto, em momento algum se negou a
obedecer a Deus. Quantas vezes, em meio às dificuldades e provações, dizemos
para Deus que não podemos obedecê-lo, que não podemos suportar o que Ele nos
pede. Deus não quer o nosso mal, pois nos prova para que o conheçamos melhor. [Comentário: Deus não estava
interessado em que Abraão viesse de fato a matar o seu filho, nem era esse o
seu plano. O fato de o anjo do Senhor ter impedido que Abraão matasse Isaque
(22.12) revela isso. O propósito de Deus foi provar a fé de Abraão, com o
pedido de que entregasse completamente aquele seu único filho a Deus. O anjo do
Senhor declarou que era a disposição de Abraão de entregar o seu filho, e não o
ato de realmente matá-lo que satisfez as expectativas de Deus com respeito a
Abraão. Deus disse explicitamente: “Não estendas a mão sobre o rapaz… pois
agora sei que temes a Deus, porquanto não me negaste o filho, o teu único filho”
(Gn 22.12). Deus usou a fé de Abraão como um exemplo de que fé é o único
caminho a Deus. Gênesis 15.6 diz: “creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto
por justiça”. Essa verdade é a base da fé Cristã, como confirmado por
Romanos 4.3 e Tiago 2.23. A justiça que foi creditada a Abraão é a mesma
justiça a nós creditada quando recebemos pela fé o sacrifício que Deus providenciou
pelos nossos pecados – Jesus Cristo. “Aquele que não conheceu pecado, o fez
pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Coríntios
5.21).]
SÍNTESE DO TÓPICO I
É necessário ter fé
para subir o monte do sacrifício.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
"A
prova no limite da capacidade humana (1 Co 10.13)
Abraão
chegou ao máximo de sua capacidade emocional e intelectual para aceitar o
desafio que Deus lhe fizera. Foi-lhe pedido algo impossível mediante a lógica
do propósito divino para sua vida. Deus lhe pediu em holocausto 'o filho da
promessa'.
Além da
relação espiritual da existência desse filho, com a relação emocional familiar
entre Abraão e Isaque e sua mãe, o velho Abraão não podia entender as razões de
Deus. Era como se Deus estivesse pedindo devolução de algo que havia dado a
Abraão. Isto se tornou um desafio a sua lógica, a sua racionalidade. Era, de
fato, uma prova que superava todas as demais experimentadas pelo velho
patriarca. Abraão pareceu chegar ao limiar da prova, do desânimo, da
desistência. Na infinita sabedoria divina, somos conduzidos, às vezes, ao
limite de nossa resistência para aprendermos a confiar no exaurível poder de sustentação de Deus.
Quantas
vezes confessamos nossas limitações e dizemos: 'Não posso mais!', 'Não aguento
mais!', 'Estou sem forças para reagir!'. Então Deus entra em ação e suaviza o
nosso sacrifício. Ele não deixa que nossas resistências estourem sem que
saibamos que Ele nos prova para que o conheçamos melhor" (CABRAL, Elienai.
Abraão: As experiências de nosso pai na fé. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002,
pp. 173-74)
1. Amor, obediência e fé no monte do sacrifício. Esses três elementos eram a essência da prova a que Abraão estava sendo
submetido. O primeiro elemento era o seu amor para com Deus. O Senhor queria
provar se Ele estava em primeiro lugar no coração de Abraão. Deus tem de estar
em primeiro lugar em nossos corações. Abraão amava o seu filho Isaque, mas
obedecendo a Deus, deixou claro que era o Senhor que ocupava o primeiro lugar
em sua vida. O segundo elemento era a obediência. Abraão prontamente obedeceu
ao pedido que o Senhor lhe fizera, mesmo não compreendendo o porquê de tal
petição. O terceiro elemento envolvido nessa prova era a fé. Se antes, em
algumas circunstâncias, Abraão vacilou, como no caso de ter um filho com Agar,
agora, amadurecido pelas crises, ele confia plenamente em Deus. Abraão confiou
que Deus seria capaz de operar um milagre. [Comentário: No Antigo
Testamento, a fé tinha um duplo aspecto:
(a)
confiança em ou dependência de, e
(b)
lealdade a ou fidelidade.
O
termo crer (hb. aman) significa perseverar confiando e crendo, evidenciando
isso mediante uma fidelidade obediente. Era esse o tipo de fé que Abrão tinha.
Era um homem dedicado a Deus, sempre confiante, obediente e submisso. A fé
torna visível o invisível, é crer sem ver, é crer que o impossível se torna
possível se crermos em Deus. É construir materialmente o que antes só era
possível construir na mente, no espiritual.]
2. O clímax da prova. Depois de três dias de viagem, Abraão, Isaque e os moços que estavam com eles chegaram à terra de Moriá (Gn 22.4). Os dois moços ficaram ao pé do monte, e Abraão e seu filho tomaram a lenha e o cutelo e subiram ao monte do sacrifício (Gn 22.4-6). Na subida, o pai e o filho conversavam. Isaque não sabia como seria feito esse sacrifício, pois eles não tinham consigo um animal (um cordeiro) para o holocausto. Isaque perguntou ao seu pai: "[...] Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7), e Abraão, de forma incisiva e confiante, respondeu: [...] "Deus proverá para si o cordeiro [...]" (Gn 22.8). [Comentário: Três dias caminharam para o Monte Moriá e sobre Isaque pairava o julgamento de Abraão seu pai que ia meditando sobre a pena que caíra sobre seu filho e a obediência a Deus. Gênesis 22.5: “Eu e o moço... tornaremos a vós”. A declaração de Abraão, de que ele e Isaque voltariam do sacrifício, foi um testemunho da sua fé e convicção que as promessas de Deus a respeito de Isaque seriam cumpridas (isto é, em Isaque será chamada a tua semente, 21.12). Nessa história, Isaque tipifica a Cristo:
2. O clímax da prova. Depois de três dias de viagem, Abraão, Isaque e os moços que estavam com eles chegaram à terra de Moriá (Gn 22.4). Os dois moços ficaram ao pé do monte, e Abraão e seu filho tomaram a lenha e o cutelo e subiram ao monte do sacrifício (Gn 22.4-6). Na subida, o pai e o filho conversavam. Isaque não sabia como seria feito esse sacrifício, pois eles não tinham consigo um animal (um cordeiro) para o holocausto. Isaque perguntou ao seu pai: "[...] Onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gn 22.7), e Abraão, de forma incisiva e confiante, respondeu: [...] "Deus proverá para si o cordeiro [...]" (Gn 22.8). [Comentário: Três dias caminharam para o Monte Moriá e sobre Isaque pairava o julgamento de Abraão seu pai que ia meditando sobre a pena que caíra sobre seu filho e a obediência a Deus. Gênesis 22.5: “Eu e o moço... tornaremos a vós”. A declaração de Abraão, de que ele e Isaque voltariam do sacrifício, foi um testemunho da sua fé e convicção que as promessas de Deus a respeito de Isaque seriam cumpridas (isto é, em Isaque será chamada a tua semente, 21.12). Nessa história, Isaque tipifica a Cristo:
(1)
ao dar-se a seu pai como sacrifício até à morte (v. 16; Jo 10.17,18) e
(2)
ao ser salvo da morte, ato este que corresponde à ressurreição de Cristo (v.
12; Hb 11.17-19) - Veja que ambos levaram às costas o madeiro para seu próprio
sacrifício e ambos subiram ao Monte: “E, levando ele às costas a sua cruz,
saiu para o lugar chamado Calvário, que em hebraico se chama Gólgota” (Jo
19.17).]
3. O momento decisivo da prova. O caminho da obediência pode parecer o mais difícil, mas não impossível, porque Deus age no momento certo. O pai e o filho chegaram ao local do sacrifício. Abraão conhecia a fidelidade de Deus, e por isso não se desesperou. Isaque era um filho obediente, um menino de fé. Ele aceitou ser amarrado e colocado sobre a lenha. Abraão levantou o cutelo para imolar Isaque, mas o anjo do Senhor bradou forte e não deixou que ele o fizesse. Bem perto deles havia um cordeiro substituto. A intervenção divina na terra de Moriá (Gn 22.11,12) mostra que um dia, no Calvário, Jesus morreu em nosso lugar. Ele nos substituiu na cruz, morrendo por nossos pecados. Na verdade, Abraão viu, pela revelação da fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. [Comentário: A fé que Abraão tinha em Deus e sua dedicação a Ele, foram testadas ao máximo. Deus o mandou fazer uma coisa totalmente contrária ao seu bom-senso, ao seu amor paternal e à sua esperança, que era seu filho (v. 2). Gênesis 22.8: “Deus proverá” (hb. YAHWEH-JIRÉ , v.14), é uma expressão profética da providência divina de um sacrifício substituto, um carneiro (v. 13). O cumprimento pleno da declaração de Abraão realiza-se quando Deus provê seu Filho Unigênito para ser o sacrifício expiador no Calvário, para a redenção da humanidade. Daí, o próprio Pai celestial fez aquilo que Ele determinou que Abraão fizesse (Jo 3.16; Rm 5.8-10; 8.32). Quando Abraão iniciou a execução do sacrifício (v. 10), Deus viu que ele, no seu coração, consumara a renúncia suprema. O Senhor agora sabia que Abraão era um homem temente a Ele, cujo empenho principal era fazer a sua vontade. Abraão chegaria ao máximo de sua capacidade espiritual, emocional e intelectual para cumprir o desafio que Deus lhe fizera. Na infinita sabedoria divina, somos conduzidos, às vezes, ao limite de nossa resistência para aprendermos a confiar no poder de Deus. Quando o Senhor provê as nossas necessidades? – Exatamente quando nós temos a necessidade e não um minuto antes. Do ponto de vista humano isso pode parecer muito tarde, mas Deus nunca chega atrasado. O relógio de Deus não atrasa. Como o Senhor provê as nossas necessidades? – Por caminhos naturais e também sobrenaturais. Deus não enviou um anjo com um sacrifício, mas mostrou um cordeiro preso pelos chifres. Abraão só precisava de um cordeiro, por isso, Deus não lhe mostrou um rebanho. Mas ao mesmo tempo, Abraão ouviu a voz de Deus. Hudson Taylor colocou na porta da sua casa: EBENEZER E JEOVA-JIRÉH – Quando olha para trás, vê a mão de Deus. Quando olha para frente, vê a promessa de Deus.]
3. O momento decisivo da prova. O caminho da obediência pode parecer o mais difícil, mas não impossível, porque Deus age no momento certo. O pai e o filho chegaram ao local do sacrifício. Abraão conhecia a fidelidade de Deus, e por isso não se desesperou. Isaque era um filho obediente, um menino de fé. Ele aceitou ser amarrado e colocado sobre a lenha. Abraão levantou o cutelo para imolar Isaque, mas o anjo do Senhor bradou forte e não deixou que ele o fizesse. Bem perto deles havia um cordeiro substituto. A intervenção divina na terra de Moriá (Gn 22.11,12) mostra que um dia, no Calvário, Jesus morreu em nosso lugar. Ele nos substituiu na cruz, morrendo por nossos pecados. Na verdade, Abraão viu, pela revelação da fé, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. [Comentário: A fé que Abraão tinha em Deus e sua dedicação a Ele, foram testadas ao máximo. Deus o mandou fazer uma coisa totalmente contrária ao seu bom-senso, ao seu amor paternal e à sua esperança, que era seu filho (v. 2). Gênesis 22.8: “Deus proverá” (hb. YAHWEH-JIRÉ , v.14), é uma expressão profética da providência divina de um sacrifício substituto, um carneiro (v. 13). O cumprimento pleno da declaração de Abraão realiza-se quando Deus provê seu Filho Unigênito para ser o sacrifício expiador no Calvário, para a redenção da humanidade. Daí, o próprio Pai celestial fez aquilo que Ele determinou que Abraão fizesse (Jo 3.16; Rm 5.8-10; 8.32). Quando Abraão iniciou a execução do sacrifício (v. 10), Deus viu que ele, no seu coração, consumara a renúncia suprema. O Senhor agora sabia que Abraão era um homem temente a Ele, cujo empenho principal era fazer a sua vontade. Abraão chegaria ao máximo de sua capacidade espiritual, emocional e intelectual para cumprir o desafio que Deus lhe fizera. Na infinita sabedoria divina, somos conduzidos, às vezes, ao limite de nossa resistência para aprendermos a confiar no poder de Deus. Quando o Senhor provê as nossas necessidades? – Exatamente quando nós temos a necessidade e não um minuto antes. Do ponto de vista humano isso pode parecer muito tarde, mas Deus nunca chega atrasado. O relógio de Deus não atrasa. Como o Senhor provê as nossas necessidades? – Por caminhos naturais e também sobrenaturais. Deus não enviou um anjo com um sacrifício, mas mostrou um cordeiro preso pelos chifres. Abraão só precisava de um cordeiro, por isso, Deus não lhe mostrou um rebanho. Mas ao mesmo tempo, Abraão ouviu a voz de Deus. Hudson Taylor colocou na porta da sua casa: EBENEZER E JEOVA-JIRÉH – Quando olha para trás, vê a mão de Deus. Quando olha para frente, vê a promessa de Deus.]
SÍNTESE DO TÓPICO
II
Todo crente é
provado pelo Senhor no monte do sacrifício.
SUBSÍDIO
BIBLIOLÓGICO
Moriá
Este
termo se aplicava à região onde Abraão ofereceu Isaque (Gn 22.2), e ao local do
Templo de Salomão (2 Cr 3.1). Alguns desafiaram esta identificação devido às
variantes textuais em 2 Crônicas 3.1, e por causa de sua proximidade a Berseba.
Entretanto, com um jumento carregado, Abraão poderia ter levado 3 dias para
viajar 80 quilômetros de distância até Moriá (Gn 22.4). Não há opositores e
nenhuma razão adequada para se duvidar de que o monte Moriá (Gn 22.2), a eira
de Araúna, o jebuseu (2 Sm 24.16), e o local do Templo de Salomão (2 Cr 3.1)
sejam praticamente idênticos" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ed. Rio de
Janeiro: CPAD, 2009, p.1307).
CONHEÇA MAIS
Cordeiro
"Por todo o Antigo Testamento, o
cordeiro é tido como o animal preferido para o sacrifício. É o mais
frequentemente especificado na lei levítica do sacrifício. Assim, é
apropriado que o inocente, inofensivo cordeiro seja o principal símbolo sacrificial
do Antigo Testamento. Jesus, o inocente Cordeiro de Deus, ofereceu-se
como sacrifício por nós. Ele tomou nosso lugar, como o carneiro de Gênesis 22
tomou o lugar de Isaque. Através do seu sofrimento, o inocente Filho de Deus
expiou nossos pecados e nos tornou limpos (Jo 1.29, 36; 1 Pe 1.19)." Para
conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 38.
1. O sacrifício do Cordeiro de Deus (Jo 1.29). O Deus que proveu um cordeiro para substituir Isaque no monte do
sacrifício é o mesmo que enviou seu Filho para nos substituir na cruz do
Calvário. Deus entregou seu Cordeiro, Jesus Cristo, para morrer por nós. O
sacrifício de Jesus foi necessário para o perdão dos nossos pecados. [Comentário: Isaque demonstra
o princípio do sacrifício voluntário e se torna um tipo de Cristo em sua morte
(Ef 3.4-11). Religiões daquela época praticavam o sacrifício humano, mas Deus
impediu o sacrifício de Isaque para marcar a diferença da adoração aceitável ao
único Deus verdadeiro (Romanos 12.1). Ele carregou nos ombros a lenha para o
holocausto; Cristo carregou sua cruz até o Calvário. Levar a lenha era dever do
sacerdote, portanto Isaque foi ao mesmo tempo vítima e sacerdote, prefigurando
o trabalho de Cristo na cruz. “Assim como Isaque, que já não era uma criança,
poderia facilmente ter evitado tornar-se uma vítima, assim também o outro
Isaque, o Senhor Jesus Cristo poderia, se o desejasse, ter evitado a cruz. Eis
as suas palavras: ‘Dou a minha vida pelas ovelhas... Ninguém ma tira de mim,
mas eu de mim mesmo a dou. Este mandamento recebi de meu Pai’ (Jo 10.15,18). O
autor da carta aos Hebreus afirma que Cristo orou com grande clamor e lágrimas
àquele que podia livrá-lo da morte (2.14,15), mas voluntariamente submeteu-se à
vontade do Pai, ‘sendo obediente até à morte, e morte de cruz’ (Fl 2.8). Muito
mais forte que o amor de Abraão por Isaque foi, e ainda é, o amor do Pai
Celestial por seu Filho Jesus. Contudo, para nos salvar Deus o entregou à
morte, provando o seu amor por nós, sendo nós ainda pecadores (Rm 5.8; 8.32; Jo
3.16). Abraão encontrou substituto para Isaque, mas para Jesus não havia
substituto. Sua oração para que, se possível, o amargo cálice do sofrimento e
da morte lhe fosse tirado, teve de ser completado por outra: ‘não seja, porém,
o que eu quero, mas o que tu queres’ – Mc 14.35,36.” (O Tabernáculo e a
Igreja, CPAD, págs.12 e 13) Leia Mais Revista ensinador Cristão, CPAD, nº
12, pág. 42.]
2. A reconciliação mediante o sacrifício do Cordeiro. O sacrifico de Jesus nos reconciliou com Deus. O sacrifício de Jesus
Cristo foi único e definitivo para a nossa reconciliação com Deus (Ef 2.16).
Jesus, o Cordeiro de Deus, é o autor e consumador da nossa fé (Hb 12.2). Sem
Ele estaríamos perdidos, longe de Deus e condenados ao inferno. Temos um
Criador que nos ama e que não negou dar o seu Unigênito para que tivéssemos a
vida eterna.. [Comentário: 2 Co 5.21 “Nós...
feitos justiça de Deus”. "Justiça" não se refere aqui à justiça
legalista, mas à justiça experimental do crente como nova criatura, isto é,
quanto ao seu caráter e estado moral, que se fundamenta em sua fé em Cristo e
dela flui (Fp 3.9; ver Rm 3.21; 4.22). O contexto total desta passagem (vv.
14-21) diz respeito ao crente viver para Cristo (v.15), controlado pelo
"amor de Cristo" (v.14), tornar-se "nova criatura" em
Cristo (v.17) e desempenhar o ministério da reconciliação como representante de
Deus e da sua justiça na terra (vv. 18-20; ver 1 Co 1.30 sobre Jesus Cristo
como a justiça do crente). (2) A justiça de Deus é manifestada e experimentada
neste mundo pelo crente, quando este permanece em Cristo. Somente à medida em
que vivemos em união e comunhão com Cristo é que nos tornamos justiça de Deus
(ver Jo 15.4,5; Gl 2.20; 1 Jo 1.9)..]
3. A justificação mediante o Cordeiro de Deus. Jesus, o Cordeiro de Deus, assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. Na cruz, Cristo cumpriu a nossa pena, justificando-nos perante o Pai. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé, temos paz com Deus (Rm 5.1). [Comentário: Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus em João 1.29 e João 1.36, é uma referência ao fato de que Ele é o sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado. Para podermos compreender quem Cristo era e o que Ele fez, precisamos começar no Velho Testamento, onde encontramos as profecias sobre a vinda de Cristo como “expiação do pecado” (Isaías 53.10). Na verdade, o sistema de sacrifícios estabelecido por Deus no Velho Testamento preparou o terreno para a vinda de Jesus Cristo – o perfeito sacrifício que Deus providenciou como expiação pelos pecados de Seu povo (Romanos 8.3; Hebreus 10). O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios. Quando João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (João 1.29), os judeus que o escutaram provavelmente pensaram imediatamente em um dos vários sacrifícios importantes. Com a época da páscoa judaica se aproximando, o primeiro pensamento pode ter sido o sacrifício do cordeiro da páscoa. A festa da páscoa era uma das mais importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o sacrifício do cordeiro da páscoa e o processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das casas para o anjo da morte passar pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue” (Êxodo 12.11-13) é um lindo retrato do trabalho expiatório de Cristo na cruz https://gotquestions.org/Portugues/Jesus-Cordeiro-Deus.html. O sangue de Jesus Cristo é o ponto principal do conceito de redenção no Novo Testamento (1Co 10.16; 11.27; Ef 2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11). Cristo, ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm 5.19; Fp 2.8; cf. Lv 16).]
3. A justificação mediante o Cordeiro de Deus. Jesus, o Cordeiro de Deus, assumiu o castigo que era nosso. Ele tomou sobre si a nossa condenação. Na cruz, Cristo cumpriu a nossa pena, justificando-nos perante o Pai. Ele nos libertou da lei do pecado. Uma vez livres e justificados pela fé, temos paz com Deus (Rm 5.1). [Comentário: Quando Jesus é chamado de Cordeiro de Deus em João 1.29 e João 1.36, é uma referência ao fato de que Ele é o sacrifício perfeito e definitivo pelo pecado. Para podermos compreender quem Cristo era e o que Ele fez, precisamos começar no Velho Testamento, onde encontramos as profecias sobre a vinda de Cristo como “expiação do pecado” (Isaías 53.10). Na verdade, o sistema de sacrifícios estabelecido por Deus no Velho Testamento preparou o terreno para a vinda de Jesus Cristo – o perfeito sacrifício que Deus providenciou como expiação pelos pecados de Seu povo (Romanos 8.3; Hebreus 10). O sacrifício de cordeiros fez um papel muito importante na vida religiosa dos judeus e no seu sistema de sacrifícios. Quando João Batista se referiu a Jesus como o “Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo” (João 1.29), os judeus que o escutaram provavelmente pensaram imediatamente em um dos vários sacrifícios importantes. Com a época da páscoa judaica se aproximando, o primeiro pensamento pode ter sido o sacrifício do cordeiro da páscoa. A festa da páscoa era uma das mais importantes festas judaicas e uma celebração em memória de quando Deus livrou os israelitas da escravidão no Egito. Na verdade, o sacrifício do cordeiro da páscoa e o processo de marcar com sangue as ombreiras e as vergas da porta das casas para o anjo da morte passar pelas pessoas que estavam “cobertas pelo sangue” (Êxodo 12.11-13) é um lindo retrato do trabalho expiatório de Cristo na cruz https://gotquestions.org/Portugues/Jesus-Cordeiro-Deus.html. O sangue de Jesus Cristo é o ponto principal do conceito de redenção no Novo Testamento (1Co 10.16; 11.27; Ef 2.13; 1 Pe 1.2; Ap 7.14; 12.11). Cristo, ao morrer na cruz, deu seu sangue inocente a fim de remover nossos pecados e nos reconciliar com Deus (5.8; Rm 5.19; Fp 2.8; cf. Lv 16).]
SÍNTESE DO TÓPICO
III
Jesus é o Cordeiro
de Deus que foi imolado por nós no monte do sacrifício.
SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Deus
proverá (Gn 22.8)
Deus
proverá' (hb. Jeová-jiré), é uma expressão profética da providência divina de
um sacrifício substituto, um carneiro (v. 13). O cumprimento pleno da
declaração de Abraão realiza-se quando Deus provê seu Filho Unigênito para ser
o sacrifício expiador no Calvário, para a redenção da humanidade. Daí, o
próprio Pai celestial fez aquilo que ele determinou que Abraão fizesse (Jo
3.16).
Isaque
era um jovem nessa ocasião, perfeitamente capaz de resistir a seu pai, se assim
quisesse. Mas, em total submissão a Deus e obediência ao seu pai, permitiu ser
amarrado e deitado sobre o altar, assim como Jesus foi voluntariamente até à
cruz.
As
Escrituras dizem que Abraão 'foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre
o altar o seu filho Isaque' (Tg 2.21). Isto é, a fé de Abraão
manifestou-se em sincera obediência a Deus. O lado oculto da verdadeira fé
salvadora, inevitavelmente se manifestará numa vida de obediência" (Bíblia
de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.64).
CONCLUSÃO
Creia que Deus provê todas as nossas necessidades, em qualquer hora e
lugar, desde que estejamos dispostos a reconhecer sua soberania e suprema
vontade. Aprendemos com Abraão que é perfeitamente possível viver uma vida em
consonância com as exigências divinas [Comentário: JEOVÁ-JIRÉ: "O
Senhor proverá" (Gn 22.14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus
proveu o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque. Existem mais de 169
versículos da Bíblia que se referem às formas em que Deus provê para nós.
Filipenses 4.19 diz simplesmente: "O meu Deus suprirá todas as
necessidades de vocês, de acordo com as suas gloriosas riquezas em Cristo Jesus."
Abraão obedeceu a Deus, e peregrinou na terra de Canaã, saindo do lugar onde
morava e indo para a terra que Deus lhe havia prometido – de Ur à Canaã são
quase 1.000 km, numa época em que o principal meio de transporte era através de
animais (camelos). Isto se compara também a nós, que somos chamados do mundo
para a pátria celestial (céu) – somos apenas peregrinos (viajantes) aqui neste
tempo! A fé de Abraão manifestou-se em sincera obediência a Deus reconhecendo
Sua soberania e suprema vontade.]“NaquEle que me garante: "Pela
graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus"
(Ef 2.8)”,
PARA REFLETIR
A respeito da provisão de Deus no monte do
sacrifício, responda:
1. Deus nos dá tentação além do que
podemos suportar? Confirme a resposta com uma referência.
Não.
O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios declarou: "Não veio sobre vós
tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que vos não deixará tentar acima do
que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais
suportar" (1 Co 10.13).
2. O que Deus pediu a Abraão?
Deus
pediu que ele sacrificasse seu único filho como oferta.
3. Quantos dias Abraão e Isaque tiveram
que caminhar até chegar à terra de Moriá?
Acredita-se
que eles caminharam durante três dias.
4. Qual a resposta de Abraão a Isaque
quando perguntou a respeito do animal para o sacrifício?
"Deus
proverá para si o cordeiro" (Gn 22.8).
5. Quem é o Cordeiro de Deus que tira o
pecado do mundo?
Jesus
Cristo.
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